Cirurgia Oncológica do Aparelho Digestivo
O que é a cirurgia oncológica do aparelho digestivo?
A cirurgia de câncer do aparelho digestivo é um procedimento médico realizado com o objetivo de remover, total ou parcialmente, um tumor que tenha afetado um órgão relacionado ao trato digestivo. Pode ser retirada parte do órgão afetado — ou ele todo —, além de outros gânglios linfáticos próximos, dependendo do tipo e estágio da doença.
Em todos os procedimentos, a equipe de tratamento tenta preservar ao máximo o órgão afetado. No entanto, isso nem sempre é viável e, às vezes, outros órgãos próximos também precisam ser removidos
Quais tipos de tumores a cirurgia oncológica do aparelho digestivo pode tratar?
A cirurgia oncológica nessa região pode tratar os cânceres no:
- Esôfago
- Estômago;
- Vias biliares;
- Vesícula Biliar;
- Fígado;
- Duodeno;
- Intestino delgado;
- Intestino grosso;
- Pâncreas;
- Cólon e reto — o chamado câncer colorretal.
Quais são os tipos de cirurgia oncológica do trato digestivo?
Deve ficar claro que o procedimento serve a três propósitos: paliativo, tratamento e diagnóstico. Dependendo do estágio do tumor no organismo, a cirurgia cuidará de um desses três fatores para que ele se recupere rapidamente dos efeitos negativos e garanta maior chance de recuperação.
Cirurgia paliativa
Em alguns casos de câncer, o tumor não pode ser removido e chegou ao ponto de comprometer a vida do paciente.
Nesse caso, a abordagem cirúrgica consiste em reduzir os sintomas da doença e tentar reduzir ao máximo o número de células tumorais que afetam o corpo. O câncer de cólon e outros tipos de câncer de intestino tendem a ser os mais comuns nessa condição.
Cirurgia diagnóstica
Enquanto isso, a cirurgia diagnóstica geralmente serve como uma preparação para a equipe médica determinar o tipo de tumor. Os cânceres de fígado, pâncreas e intestino delgado geralmente se enquadram nessa categoria.
A endoscopia faz uma biópsia da área atingida pelo tumor e pode ser controlada remotamente pelo cirurgião. No entanto, uma abordagem intraoperatória pode ser necessária.
Cirurgia curativa
É aqui que os cuidados cirúrgicos tratam o órgão afetado pela malignidade. A maioria dos casos de tumores no trato biliar e nas vias biliares são tratados com cirurgia porque são tumores mais facilmente ressecáveis.
Normalmente, esse método é usado principalmente quando os nódulos estão em estágio inicial, mas há casos em estágios mais avançados em que pode ser realizada a cirurgia curativa.
Câncer de estômago, vesícula biliar, fígado, pâncreas e cólon são condições que podem exigir cirurgia para tratamento.
Como é realizada a cirurgia oncológica do aparelho digestivo?
A cirurgia laparoscópica, por ser um método cirúrgico não invasivo, apresenta as seguintes vantagens: recuperação rápida, menos dor pós-operatória, menos perda de sangue e transfusão de sangue, menos complicações cirúrgicas (como hérnias ou infecções). Esses benefícios são especialmente importantes para pacientes que precisam iniciar a quimioterapia precocemente.
Portanto, a cirurgia laparoscópica tem sido considerada o tratamento padrão para cânceres de cólon e reto (intestino grosso) e, em muitos casos, cânceres de esôfago e estômago. Além disso, houve avanços na cirurgia de câncer pancreático.
Assim, nesses casos, as evidências sugerem que os resultados oncológicos da cirurgia laparoscópica são semelhantes aos da cirurgia convencional (aberta) quando bem indicada e conduzida por cirurgiões experientes e capacitados nesse processo.
Cirurgia Oncológica do Aparelho Digestivo
Entenda o pré e pós operatório
Pré-operatório da cirurgia oncológica do aparelho digestivo
Antes da cirurgia, é realizado um estadiamento do câncer para avaliar a extensão da doença e determinar o melhor curso de ação.
Essa análise inclui exames de imagem, como tomografia computadorizada, ressonância magnética e ultrassonografia endoscópica, além de biópsia para confirmar o diagnóstico.
Pós-operatório da cirurgia oncológica do aparelho digestivo
Após a cirurgia oncológica do aparelho digestivo, há um período de recuperação, que pode variar de algumas semanas a vários meses, dependendo da extensão do procedimento e do estado geral de saúde do paciente.
É importante seguir todas as instruções do médico em relação à dieta, exercícios e medicamentos durante a recuperação para garantir que ela seja segura e rápida.
Lembrando que o tempo de recuperação da cirurgia laparoscópica é menor do que na cirurgia tradicional, além de menor chance de hemorragia.
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Meus procedimentos cirúrgicos são de alta precisão e eficiência. Além disso, ofereço segurança, dedicação e compromisso com o paciente.
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Apoio pós-operatório
Conheça um pouco
Sobre o especialista
Sou graduado em Medicina pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (1995). Meu Mestrado foi em Ciências Médicas pela Universidade Federal Fluminense (2006). Tive meu Doutorado defendido em janeiro de 2022 pela UFRJ – Grau A.
Antes de falar como profissional, me considero alguém humano, educado, ético e estudioso.
Como profissional, faço todo o possível para estar sempre atualizado e meu dogma é sempre pensar que aquele que está na minha frente poderia ser um parente meu, por isso meu objetivo é oferecer o melhor atendimento, de forma humanizada .
Minha carreira sempre foi focada em proporcionar o bem-estar do paciente e o respeito às suas necessidades, características e individualidade.
Minha atuação principal é em cirurgia, com ênfase em cirurgia hepática, pancreática, de vesícula e cirurgia do aparelho digestivo. Acumulo ampla experiência, especialmente em cirurgias minimamente invasivas.
Cirurgião Geral
Professor UFRJ
